Futuros Projetos e o Cinema no Amazonas
Massulo atuou, dirigiu e escreveu o curta H20
Sobre projetos paralelos, Moacyr conta que foi professor de cinema para jovens carentes de 12 a 15 anos. ”Recentemente fui convidado pela Unicef para participar de uma oficina de comunicação para jovens indígenas do Alto Solimões, onde ministrei aulas de cinema para eles. Vivi 25 dias nas comunidades Ticunas e Kokamas e foi uma experiência única", contou Moacyr, que já foi assistente de direção do longa-metragem 'A Floresta de Jonathas', primeiro filme do Norte do Brasil a ser contemplado no edital de baixo orçamento do Ministério da Cultura.
"Dessa viagem pelo Alto Solimões, saiu meu próximo projeto que é um documentário sobre um jovem indígena da etnia Kokama, o qual foi filmado em São Paulo de Olivença e agora vou começar a fase de finalização. Para 2013, tem mais um roteiro de ficção e um documentário para realizar em parceria com minha produtora Érika Guedes", adiantou o cineasta, que inscreveu seu H20 no festival 'Curta 4 Ponto 8'.
Equipe do filme H20 reunida durante intervalo das gravações
Para Moacyr, o Amazonas vive um momento muito bom de construção de uma linguagem cinematográfica. "Os festivais são importantes para promover um networking com os principais profissionais do cinema brasileiro e eu me sinto muito orgulhoso de fazer parte desse momento. Venho realizando curtas continuamente e buscando a construção de uma narrativa própria".
e mais....
Novo curta de Moacyr Massulo aborda desperdício de água em Manaus
Para cineasta, Estado vive momento de construção de linguagem própria.
Diretor fala do novo filme, um documentário sobre etnia Kokama.
Um alerta sobre o desperdício d'água e como isso pode interferir nos sonhos e na realidade do cidadão amazonense. Assim define o cineasta Moacyr Massulo, de 24 anos, o décimo filme da carreira, o recém-lançado "H2O". "Este tipo de problema atinge apenas as comunidades mais humildes, afastadas do centro de Manaus. São bairros que não tem água encanada, saneamento básico e nenhuma segurança. São problemas que eles enfrentam há anos e não vejo perspectivas de melhoras em curto prazo".
Filmado em dois dias, "H20" foi rodado em locais como a Cachoeira do Tarumã, Zona Oeste de Manaus, nas cenas externas e em apartamentos dos amigos para cenas internas. "Gravamos a primeira parte do filme, que é um trecho mais onírico, na Cachoeira, e isso reflete um ponto muito positivo de filmar em Manaus: você está na área urbana, mas ao mesmo tempo está muito perto da floresta, não precisa se deslocar tanto para encontrar zonas verdes", comentou o realizador.
Segundo Moacyr, a ideia para o curta surgiu quando o cineasta soube do 1º Concurso Cultural de Roteiros do Amazon Sat. "Estava morando em São Paulo, estudando cinema e já planejava voltar para Manaus e ter um roteiro engatilhado para quando retornar já começar a produzir. Esse concurso tinha uma temática, os roteiros tinham que falar da Amazônia. Pensei em falar sobre sustentabilidade, desmatamento, até que pesquisando, cheguei a conclusão que seria mais rico falar sobre a água, visto que a Amazônia tem a maior bacia hidrográfica do mundo", contou.
Contando com o apoio do Amazon Sat, da Casa do Cinema e da Amacine, a obra, segundo o diretor e roteirista, foi uma das mais fáceis de realizar. "Juntei a experiência desses profissionais com a vontade de participar de quem está iniciando na área cinematográfica, como a produtora do filme, Érika Guedes. Ela trouxe um gás novo para o filme, agilizando tudo. A participação dela foi fundamental para eu me dedicar apenas a direção e atuação".
Fonte: G1.com.br, 25 de janeiro de 2013
Um alerta sobre o desperdício d'água e como isso pode interferir nos sonhos e na realidade do cidadão amazonense. Assim define o cineasta Moacyr Massulo, de 24 anos, o décimo filme da carreira, o recém-lançado "H2O". "Este tipo de problema atinge apenas as comunidades mais humildes, afastadas do centro de Manaus. São bairros que não tem água encanada, saneamento básico e nenhuma segurança. São problemas que eles enfrentam há anos e não vejo perspectivas de melhoras em curto prazo".
Filmado em dois dias, "H20" foi rodado em locais como a Cachoeira do Tarumã, Zona Oeste de Manaus, nas cenas externas e em apartamentos dos amigos para cenas internas. "Gravamos a primeira parte do filme, que é um trecho mais onírico, na Cachoeira, e isso reflete um ponto muito positivo de filmar em Manaus: você está na área urbana, mas ao mesmo tempo está muito perto da floresta, não precisa se deslocar tanto para encontrar zonas verdes", comentou o realizador.
Segundo Moacyr, a ideia para o curta surgiu quando o cineasta soube do 1º Concurso Cultural de Roteiros do Amazon Sat. "Estava morando em São Paulo, estudando cinema e já planejava voltar para Manaus e ter um roteiro engatilhado para quando retornar já começar a produzir. Esse concurso tinha uma temática, os roteiros tinham que falar da Amazônia. Pensei em falar sobre sustentabilidade, desmatamento, até que pesquisando, cheguei a conclusão que seria mais rico falar sobre a água, visto que a Amazônia tem a maior bacia hidrográfica do mundo", contou.
Contando com o apoio do Amazon Sat, da Casa do Cinema e da Amacine, a obra, segundo o diretor e roteirista, foi uma das mais fáceis de realizar. "Juntei a experiência desses profissionais com a vontade de participar de quem está iniciando na área cinematográfica, como a produtora do filme, Érika Guedes. Ela trouxe um gás novo para o filme, agilizando tudo. A participação dela foi fundamental para eu me dedicar apenas a direção e atuação".
Fonte: G1.com.br, 25 de janeiro de 2013
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