terça-feira, 9 de abril de 2013

Paulivenses que são da federação Indígenas do Alto Solimões iram defender dos povos Tikuna, Kambeba, Kaixana, Kokama e Kanamari


A Foccias foi criada durante a 1ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas do Alto Solimões

Após dez anos sem representação legítima na região do alto rio Solimões, lideranças indígenas dos povos Tikuna, Kambeba, Kaixana, Kokama e Kanamari criaram naquela localidade do Estado do Amazonas, a Federação das Organizações e dos Caciques e Comunidades Indígenas do Alto Solimões (Foccias).
A nova entidade surge com propósitos idênticos a outras federações importantes como a Foirn (rio Negro), a Focimp (médio Purus) e Akang (baixo Amazonas), que tem em comum, defender os direitos dos povos indígenas.
A Foccias foi criada durante a 1ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas do Alto Solimões, que reuniu lideranças, organizações indígenas e representantes governamentais e de outras instituições, no período de 27 a 30 de março, na aldeia tikuna Vendaval, localizada no município de São Paulo de Olivença (a 988 quilômetros de Manaus).
A nova entidade será formalizada apenas em setembro deste ano, em Santo Antônio do Içá (a 888 quilômetros de Manaus), na comunidade indígena Betânia, durante assembleia específica para a aprovação do estatuto e regimento interno da Foccias.    
O evento teve o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), que foi representada pelo titular da pasta, Bonifácio José Baniwa, em mais uma ação do plano de trabalho da câmara técnica Melhoria da Qualidade de Vida dos Povos Indígenas, do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Estado e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
O secretário da Seind explanou sobre os projetos desenvolvidos em benefício das populações indígenas e que estão em pleno andamento, com destaque para o “Arranjo Produtivo do Artesanato Indígena do Alto Solimões”, que é executado em com o Ministério da Integração Nacional, e o “Manejo Pesqueiro das Terras Indígenas Eware 1 e Eware 2”, que tem a parceria do Instituto de pesquisa da Amazônia (Inpa) e é executado por meio do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas (Proderam), com financiamento do Banco Mundial (Bird).
Fonte: Jornal Em Tempo, 09 de Abril de 2013

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